O casal Ana e Zeca deseja muito ter um filho. Depois de várias tentativas frustradas de engravidar, Ana recebe do Dr. Álvaro Barone, um renomado médico, uma triste noticia: ela não pode ter filhos. Dr. Barone, então, diz ao casal que há uma maneira de realizar esse sonho: contratar uma barriga de aluguel.Em troca de 20 mil dólares, a jovem Clara aceita emprestar seu útero para a experiência. Só que, durante a gestação, Clara é tomada pelo sentimento da maternidade e, após um complicado parto que a deixa estéril, Clara se recusa a entregar a criança, fugindo com o bebê. Tem início, então, uma batalha na justiça pela guarda do menino. Ana afirma que é a mãe, argumentando, em seu favor, a herança genética, uma vez que o óvulo era seu e o espermatozóide era de seu marido, e que Clara apenas emprestou a barriga. Já Clara diz que ela é a mãe do bebê, pois ele foi gerado em sua barriga e foi ela quem deu à luz.
Produção
Inicialmente, a novela seria exibida no horário das 20h, devido a seu tema polêmico. Esteve prevista para substituir Roque Santeiro, em 1986, porém foi substituída por Selva de Pedra. Em 1989, foi novamente cotada para ir ao ar às 20h, sucedendo a O Salvador da Pátria, mas em vez disso, o vice-presidente das Organizações Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, suspendeu a produção da novela, pois alegou que queria acabar com os excessos dramáticos no horário. Em seu lugar, foi exibida a novela Tieta, que, mesmo assim, se consagrou como um dramalhão, que remetia ao sucesso de Roque Santeiro; novelas "das oito", cujo foco principal são temas polêmicos mais realistas. Foi a última novela de Ivon Cury e Paulo Villaça e teve o título provisório de Novos Tempos.
Teve uma média geral de 48 pontos, sendo a quarta maior audiência da faixa das seis da emissora.